A motilidade progressiva diminuída é uma condição que afeta a capacidade dos espermatozoides de se moverem de forma eficiente em direção ao óvulo, reduzindo as chances de fertilização natural. A motilidade é um dos fatores mais importantes para a fertilidade masculina, pois determina a capacidade do espermatozoide de atravessar o sistema reprodutor feminino até alcançar o óvulo.
Diversos fatores podem causar a motilidade progressiva diminuída, incluindo hábitos de vida inadequados, infecções e problemas hormonais. O estilo de vida desempenha um papel importantíssimo. Afinal, fatores como sedentarismo, alimentação desequilibrada e consumo excessivo de álcool podem afetar diretamente a qualidade dos espermatozoides.
Além disso, infecções no trato reprodutivo, como a prostatite, podem danificar os espermatozoides ou criar um ambiente hostil para sua movimentação. Outras causas incluem varicocele (dilatação das veias nos testículos), alterações genéticas e exposição a toxinas ambientais, como pesticidas e metais pesados.
Ao perceber dificuldade em engravidar a sua esposa após 1 ano de tentativas, é essencial buscar um especialista para investigar a saúde reprodutiva e identificar se há alguma influência da motilidade progressiva diminuída.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas da motilidade progressiva diminuída muitas vezes passam despercebidos, pois essa condição não causa dor ou sinais físicos evidentes. O principal indicativo é o insucesso nas tentativas de engravidar sua esposa, mesmo após um ano de relações sexuais frequentes e sem contraceptivos.
O médico chega ao diagnóstico por meio de um exame chamado espermograma, que avalia a quantidade, a forma e a movimentação dos espermatozoides. O teste é indispensável para determinar a presença de motilidade progressiva diminuída e identificar possíveis fatores associados.
Uma vez confirmado o diagnóstico, o médico avaliará o histórico de saúde do paciente, além de realizar exames complementares para investigar infecções ou outras condições que possam estar interferindo na motilidade espermática.
Vale lembrar que a motilidade dos espermatozoides é classificada em quatro categorias:
-
Progressiva rápida: espermatozoides com movimento eficiente em linha reta;
-
Progressiva lenta: espermatozoides com movimento mais lento, mas ainda direcionado;
-
Não progressiva: espermatozoides que se movem, mas sem direção definida;
-
Imóveis: espermatozoides que não apresentam movimento.
A redução na motilidade progressiva, especialmente na rápida, é a principal preocupação em casos de infertilidade masculina.
Como melhorar a motilidade progressiva diminuída?
Felizmente, a motilidade progressiva diminuída pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida e tratamentos médicos específicos. Adotar hábitos saudáveis é um dos primeiros passos para promover a saúde reprodutiva masculina.
Algumas práticas recomendadas são:
-
Manter uma dieta rica em antioxidantes, como frutas, vegetais e castanhas, pois eles ajudam a combater os radicais livres e proteger os espermatozoides.
-
Praticar exercícios físicos regularmente para melhorar assim a circulação sanguínea e os níveis hormonais.
-
Evitar o consumo excessivo de álcool e abandonar o tabagismo, pois essas substâncias afetam a qualidade do sêmen.
-
Dormir adequadamente, já que o sono regula hormônios essenciais para a produção de espermatozoides saudáveis.
Além disso, o médico urologista pode prescrever suplementos vitamínicos, como zinco e selênio, que desempenham papéis indispensáveis na motilidade espermática. O tratamento de condições subjacentes, como infecções ou varicocele, também é fundamental para restaurar a motilidade progressiva.
O acompanhamento regular com um especialista garante que as estratégias adotadas estejam trazendo os resultados esperados. A conscientização sobre a motilidade progressiva diminuída e a busca por suporte médico são passos importantes para preservar a fertilidade e melhorar a qualidade de vida.