A fimose é o estreitamento do prepúcio, a pele que cobre a glande do pênis. Esse estreitamento dificulta ou até impossibilita a exposição da glânde. O problema acomete principalmente crianças e jovens, mas pode ser observado em qualquer idade.
Recém nascidos do sexo masculino têm fimose “fisiológica” que na maioria das vezes desaparece naturalmente até os 3 anos de idade e não deve ser rotineiramente tratada, somente em caso de complicações.
Os sintomas mais comuns são dor e ferimento do prepúcio e da glande do pênis, principalmente após o ato sexual e a masturbação. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar dificuldade para urinar.
O tratamento em crianças pode ser feito com cremes, aplicados sobre o prepúcio, cuja finalidade é melhorar a elasticidade da pele, reduzir a inflamação e alargar o orifício do prepúcio, permitindo a fácil exposição da glande. Os casos que não respondem ao tratamento clínico são operados.
É importante que o tratamento da fimose na criança só seja feito após a menino ter deixado de usar fralda. Exceção será feita nos casos de infecções de repetição do pênis ou da urina.
Em adultos o tratamento é principalmente cirúrgico. A cirurgia de fimose, chamada de postectomia é realizada com anestesia local e sedação. Consiste na remoção de parte do prepúcio, incluindo a área onde existe o estreitamento e reconstrução da pele do pênis, agora mantendo a glande exposta.
O Vírus do Papiloma Humano, conhecido popularmente pela sigla HPV é uma infecção que causa lesões nos órgãos genitais. Algumas variações da doença podem causar câncer de pênis e câncer anal. Já em outros casos aparecem apenas as lesões.
O principal sintoma é o surgimento de verrugas em um ou mais regiões, que, no homem, podem incluir a glande, o prepúcio, o canal da uretra, o ânus e o reto.
O HPV é considerado uma doença sexualmente transmissível (DST), mas também pode passar de mãe para filho durante o parto e, menos comum, ao frequentar saunas, banheiras de hidromassagem e banheiros públicos, e compartilhar objetos íntimos como sungas, toalhas e sabonetes.
Pelas verrugas serem mais visíveis no homem, o HPV é diagnosticado clinicamente, durante consulta com urologista. O tratamento inclui o uso de pomadas, ácidos, medicamentos via oral, cauterizações e/ou cirurgias para remover as lesões. Nenhum deles, porém, irá curar o HPV; em alguns casos, o corpo pode eliminá-lo de forma natural, por meio da ação do sistema imunológico.
Para prevenir a contaminação pelo HPV é fundamental usar preservativo em todas as relações sexuais, durante todo o período da relação, inclusive a oral. Outros cuidados incluem ter um único parceiro ou número pequeno de parceiros, abster-se sexualmente enquanto estiver em tratamento e evitar lugares e objetos que possam ter entrado em contato com pele ou mucosa infectadas.
A vacina tetravalente contra HPV também é recomendada como prevenção e como forma de proteção as pessoas que já foram infectadas pelo vírus.
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