Doenças da Próstata

As doenças da próstata são responsáveis por grande número de consultas ao urologista. A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais estratégias para garantir saúde e qualidade de vida aos pacientes.
O exame físico da próstata, também chamado de toque retal ou exame digital da próstata, é o método usado por médicos urologistas para avaliar possíveis doenças nessa região. Ele é realizado no consultório e faz parte da avaliação física do paciente.
Por meio desse exame é possível avaliar o tamanho e consistência do órgão e se existem nódulos, que são lesões suspeitas para o Câncer de Próstata.

QUEM DEVE FAZER O TOQUE RETAL?

O médico urologista é quem indica quais os pacientes que devem fazer o exame físico da próstata (toque retal), baseado na idade, história clínica, exames laboratoriais e histórico de acompanhamento. Para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, o exame é normalmente realizado a cada 1 ou 2 anos em homens com mais de 50 anos de idade ou a partir dos 45 anos em homens negros ou com história familiar de câncer de próstata.

HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA (HPB)

Essa é uma doença benigna onde há um aumento do tamanho da próstata. O principal sintoma é a dificuldade na hora de urinar. O jato urinário fica fraco e intermitente. A frequência urinária aumenta e o paciente pode acordar várias vezes durante à noite para urinar. A HPB aparece com frequência em homens após os 45 anos de idade.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HPB

O diagnóstico é feito através da anamnese (conversa) e o exame de toque retal. No entanto, outros exames ajudam no diagnóstico e acompanhamento da doença: ecografia ou ultrassonografia da próstata, urofluxometria e estudo urodinâmico.
O tratamento inclui uma mudança no estilo de vida, alimentação adequada, uso de medicações que facilitam o fluxo urinário e diminuem o voluma da próstata. Em casos refratários, é possível a realização de cirurgias, como a raspagem  interna pela uretra (RTU) ou a remoção cirurgica da região central da glândula (por endoscopia ou vídeolaparoscopia/robótica).

CÂNCER DE PRÓSTATA

O câncer de próstata é um tumor maligno. No entanto, as chances de cura são de 90% quando o diagnóstico é feito precocemente. Por isso os exames preventivos são tão importantes e devem ser feitos periodicamente conforme a orientação do urologista.
A doença acomete homens, principalmente após os 50 anos de idade, embora possa atingir também os mais jovens. Em sua fase inicial, o câncer de próstata tem evolução silenciosa. A maioria dos pacientes não apresenta nenhum sintoma. Mas, quando isso acontece, eles são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessidade de urinar mais vezes durante o dia e à noite. Na fase avançada pode provocar dor óssea, perda de peso e alteração da micção. Já os principais fatores de risco para a doença são: idade, etnia e histórico familiar.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

A doença pode ser identificada com a combinação de dois exames:

Dosagem de PSA: exame de sangue que analisa a quantidade do antígeno prostático específico;

Toque retal: como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e analisar se existem nódulos ou tecidos endurecidos. O toque é rápido e totalmente indolor.

A confirmação do câncer de próstata é feita através da biópsia prostática, que retira amostras de tecido da glândula para análise com auxílio da ultrassonografia. Além disso, outros exames de imagem também pode ser solicitados, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia óssea e PET/CT.
O tratamento é indicado pelo médico e leva em consideração o estágio da doença e as condições do paciente. A intervenção cirurgia, chamada prostatectomia radical é o tratamento mais utilizado e que possui uma alta taxa de sucesso nas doenças confinadas na próstata. Com ela são retiradas a próstata e as vesículas seminais. O procedimento pode ser realizado pela técnica aberta, como um corte na parte inferior da barriga, e pelas técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia ou cirurgia robótica, as quais apresentam grandes vantagens em termo de recuperação e retorno as atividades diárias.
Em casos de metástase, existe tratamentos para controlar a evolução da doença. Pode ser realizado por meio de medicamentos que bloqueiam a produção e/ou atuação da testosterona – ou mesmo retirada cirúrgica dos testículos – associados ou não a quimioterapia.

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Dr. Bruno von Mühlen
Urologista
22 opiniões
Alexandre Roberto flach 03.12.2023

Top, atencioso e efetivo. Explicou perfeitamente e entendeu... Ver todas as opiniões (22)

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